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O corretor de imóveis e o mundo digital

O mercado imobiliário precisa ser muito ágil para acompanhar de perto as mudanças no comportamento do seu público. E a característica marcante desse novo consumidor é que ele está cada vez mais online, mais dependente de dispositivos como os smartphones e tablets, e quer um retorno imediato.

O corretor de imóveis comemora neste 27 de agosto o seu dia, muito consciente do seu papel. Ele sabe que precisa acompanhar de forma integral as exigências e mudanças no perfil do seu público, porque isso é fundamental para a efetivação dos negócios.

“O papel desse profissional enquanto canal de informação nunca deixou de existir, mas vem ganhando um novo formato, com a necessidade de um domínio maior de ferramentas digitais e tecnológicas, estratégicas para a conquista do cliente. Coloca o profissional em uma condição adicional, a de influenciador digital”, avalia Angelo Frias Neto, diretor estadual do Secovi (Sindicado Patronal da Habitação).

O que Frias Neto destaca é a grande responsabilidade do corretor, que faz a mediação entre a propriedade e o cliente, opina na transação comercial e detém informações importantes sobre a aquisição, como localização, vantagens, preço, financiamento, condições de pagamento, hoje disponibilizadas rapidamente com as ferramentas digitais.

“O corretor precisa estar um passo à frente e, nesse cenário, precisa estar afinado com o uso da internet e das tecnologias mobile, preparado para atender o consumidor digital, que exige respostas mais rápidas”, avalia.

Para Frias Neto, a necessidade de preparo para lidar com o cliente digital faz parte da rotina da categoria. Ele cita como exemplo a participação de 3 mil profissionais de várias partes do país, na edição deste ano do Conecta Imobi, o principal evento de vendas, tecnologia e marketing do mercado imobiliário, realizado no mês de julho pelo portal Viva Real, em São Paulo.

Conforme Frias Neto, no ambiente digital o cliente quer velocidade de atendimento, o que foi bastante debatido no encontro, que teve como os temas tecnologia e inovação. “O WhatsApp é um bom exemplo dessa eficiência buscada. Usado por praticamente todas as pessoas que tem celular, constitui ferramenta simples, que permite uma comunicação muito rápida e o contato com o cliente, onde quer que ele esteja”, diz.

Segundo projeção da Fundação Getulio Vargas (FGV), publicada em abril deste ano no jornal Valor Econômico, o número de smartphones em uso no Brasil vai igualar o de habitantes em outubro. Atualmente, o número está em 198 milhões. Nos próximos dois anos, o total poderá chegar a 236 milhões de aparelhos. Os números são bem maiores do que os de computadores, que estão hoje nas mãos de 80% da população (166 milhões de desktops, notebooks e tablets).